Estado soberano, poder, modelo de educação em Hobbes e as lições de Foucault
Resumo
O referido artigo objetiva trazer uma reflexão sobre as ideias de Foucault em relação à educação e como elas se contrastam com a visão de Hobbes. Suas considerações sobre a importância da diversidade de saberes, o estímulo ao pensamento crítico, o fomento da autonomia e o engajamento na transformação social são pontos-chave para uma abordagem educacional mais inclusiva e emancipatória. Ao destacar que a educação não deve ser vista como um processo neutro e objetivo de transmissão de conhecimentos, mas sim como uma prática política permeada por relações de poder, buscando evidenciar a importância de problematizar e questionar as práticas educativas existentes. Isso nos leva a repensar o papel da educação na construção e manutenção das estruturas de poder e desigualdades sociais. As críticas de Foucault à visão de Hobbes sobre a educação como um meio de controle e normalização dos indivíduos, em detrimento da promoção da liberdade de pensamento e autonomia, são muito pertinentes. Foucault destaca que o poder não apenas reprime, mas também produz normas e valores, moldando as subjetividades humanas. Portanto, a visão de Hobbes sobre a educação como uma forma de civilizar os instintos naturais dos indivíduos pode ser entendida como uma estratégia disciplinar, que busca governar e regular a conduta dos sujeitos.
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